Em uma aula fantástica do curso de arquitetura, lá em 1995, o professor nos ensinava sobre um tema que iria mudar minha percepção sobre qual seria o papel da arte na vida contemporânea: a “atitude blasé”!
O termo exprime a indiferença e a insensibilidade que a gente adquire devido ao excesso de estímulos que recebe repetidamente, quaisquer que sejam eles: sensoriais, afetivos ou intelectuais. trata-se da perda da capacidade de reagir, de se emocionar diante de cenas que antes eram chocantes, espetaculares ou simplesmente lindas. É como se a vida cotidiana deixasse de ser incrível apenas por ser rotineira.